- DIVA MELISSA CABEZA V.
- MAUREN MARISCAL
- KAREN FLOREZ
- PAULA CASTRILLON
- SANDRA PEREZ
- JHARSON NOVA
- MARIO GAITAN
GRADO: 9-6
viernes, 6 de noviembre de 2009
jueves, 5 de noviembre de 2009
HINO DO BRASIL
El Himno Nacional Brasileño (Hino Nacional Brasileiro en portugués) fue compuesto por Francisco Manoel da Silva luego de que Brasil se independizó de Portugal en 1822, pero no fue oficial hasta 1890.
El himno anterior a éste era el Hino da Independência compuesto por el emperador Pedro I. Con el establecimiento de la república en 1889, la letra fue escrita por Joaquim Osório Duque Estrada para que fuera cantada acompañada por la música de Francisco Manoel da Silva. Con el transcurso del tiempo la letra ha sufrido algunas modificaciones.
El Himno Nacional Brasileño, a diferencia de muchos otros del mundo, no utiliza grandes batallas y hechos heroicos de su pueblo ya que han sido muy pocos los que ha enfrentado durante su historia, pero sí el amor que tienen sus hijos por la Patria. Eso se ve en "Eres hermoso, fuerte...", "Patria te adoramos, entre mil tú eres la querida. ¡Eres la madre apacible de los hijos de esta tierra, patria amada, Brasil!".
I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida no teu seio mais amores.
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
El himno anterior a éste era el Hino da Independência compuesto por el emperador Pedro I. Con el establecimiento de la república en 1889, la letra fue escrita por Joaquim Osório Duque Estrada para que fuera cantada acompañada por la música de Francisco Manoel da Silva. Con el transcurso del tiempo la letra ha sufrido algunas modificaciones.
El Himno Nacional Brasileño, a diferencia de muchos otros del mundo, no utiliza grandes batallas y hechos heroicos de su pueblo ya que han sido muy pocos los que ha enfrentado durante su historia, pero sí el amor que tienen sus hijos por la Patria. Eso se ve en "Eres hermoso, fuerte...", "Patria te adoramos, entre mil tú eres la querida. ¡Eres la madre apacible de los hijos de esta tierra, patria amada, Brasil!".
I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida no teu seio mais amores.
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
POESIA, MITOS & LEYENDAS
POEMAS:)
O Beijo
(Gislaine Canales - Brasil)
De todos os beijos, o beijo mais gostoso,
que faz pulsar descompassado o coração,
e deixa minha alma explodindo de emoção,
faz lembrar bons instantes de prazer e gozo!
Sinto ainda, em meus lábios, teu beijo fogoso,
que parece queimar, numa louca paixão,
vejo todo o meu ser, entrar em combustão
ao lembrar o sabor do teu beijo amoroso!
É doce a sensação bonita da alegria,
com uma ternura que eu nunca esquecerei,
pois se transforma na mais pura poesia!
Mas o sonho termina e chega a nostalgia,
pois esse, foi o beijo, que eu jamais ganhei...
Nunca foi real, foi somente uma utopia!
TREMOR DE COSTELAS
Escreves em mim teus erros mais precisos.
Relatos consagrados a tudo o que perdemos.
Cavidades profundas, poços descontentes,
clarabóias que dão para o vazio, minas
protegidas pelo esquecimento. Meu corpo
é o inviolável mapa de teus equívocos.
E projetas esses milagres disfarçados
de tal maneira que jamais pude entendê-los.
Sempre me parece que falam de outra coisa.
Não localizo em meu corpo a tumba de nosso amor.
No entanto, descreves o fracasso como um culto,
fonte de quedas, anunciação da indiferença.
Não estou convencida de nada, porém desconfio
que algo em ti jamais encontrou uma razão de ser.
MITOS & LEYENDAS:)
CATARATAS DEL IGUAZU
La leyenda guaraní sostiene que fue obra de un dios celoso de una bella muchacha llamada Naipú, que vivía a orillas del río y de quien se había enamorado. Pero Naipú prefirió los amores de un mortal, y se marchó con su amante en una canoa. El dios, enfurecido, produjo las cataratas para detenerlos.
TAMBA-TAYA
"Según esta leyenda amazónica, al morir su amada, un indio tupí se la llevó al interior de la selva y en la soledad, lejos de todos, se enterró vivo junto al cadáver del ser que amó en vida. Sobre el sepulcro -dice la leyenda- brotó el árbol del Tamba-tayá (...) cuyas hojas son dos hojillas pegadas, una más grande y otra más pequeña unida a la primera. Representan a la desgraciada pareja unida en un abrazo de eterna vida, sublime símbolo del amor."
«[História do fantasma da moça loira na estrada em Petrópolis]
Chegando em Petrópolis, há um museu que era uma fortaleza, há os canhões que apontavam para o vale, estes protegiam a fortaleza da cidade em que estavam os reis. Numa dessas curvas da estrada morreu uma mulher, a tal moça loira como é conhecida. Ela havia caído de uma carruagem, na serra dali que é bem íngreme. Diziam que ela ia indo pra casar, mas contra sua vontade. Então, ela ia rezando e pedindo pra não se realizar o casamento. Por isso foi que ocorreu o acidente. Até hoje ela aparece pras pessoas pedindo socorro. Dizem que ela pediu pra morrer e pediu também para o diabo, por essa razão que ela ainda agoniza. Acredita-se que o diabo livrou-a de casar, mas a deixou presa na maldição dele. Umas pessoas contam que ela pede ajuda e desaparece; outras dizem que ela acaba matando as pessoas. Mas a mais conhecida é que as pessoas quando vão tentar ajuda-la, ela desaparece.
»[Historia del fantasma de la chica rubia en la carretera de Petrópolis]
A la llegada de la ciudad de Petrópolis (Río de Janeiro) hay un museo que era una fortaleza, hay también cañones que apuntan para el Valle, estos protegían la ciudad, donde vivían los reyes. En una de esas curvas que se pueden ver desde el museo murió una mujer, justo la chica rubia, como suelen llamarle. Ella se cayó de un carro, en esa sierra que es muy elevada. Dicen que iba a casarse, era el día de su boda, pero contra su voluntad. Ella iba rezando y rogando que no se realizara la boda, y por eso es que pasó el accidente. Hasta hoy se aparece a la gente pediendo por socorro. Dicen que ella pidió para morir y se lo pedió al diablo, por esa razón es que todavía agoniza. Se cree que el diablo la ha librado de la boda, pero la ha mantenido presa en su maldición. Algunas personas cuentan que ella solamente pide ayuda y desaparece, otras dicen que ella mata a la gente. Pero la más conocida es que cuando la gente le va a ayudar, ella desaparece.
O Beijo
(Gislaine Canales - Brasil)
De todos os beijos, o beijo mais gostoso,
que faz pulsar descompassado o coração,
e deixa minha alma explodindo de emoção,
faz lembrar bons instantes de prazer e gozo!
Sinto ainda, em meus lábios, teu beijo fogoso,
que parece queimar, numa louca paixão,
vejo todo o meu ser, entrar em combustão
ao lembrar o sabor do teu beijo amoroso!
É doce a sensação bonita da alegria,
com uma ternura que eu nunca esquecerei,
pois se transforma na mais pura poesia!
Mas o sonho termina e chega a nostalgia,
pois esse, foi o beijo, que eu jamais ganhei...
Nunca foi real, foi somente uma utopia!
TREMOR DE COSTELAS
Escreves em mim teus erros mais precisos.
Relatos consagrados a tudo o que perdemos.
Cavidades profundas, poços descontentes,
clarabóias que dão para o vazio, minas
protegidas pelo esquecimento. Meu corpo
é o inviolável mapa de teus equívocos.
E projetas esses milagres disfarçados
de tal maneira que jamais pude entendê-los.
Sempre me parece que falam de outra coisa.
Não localizo em meu corpo a tumba de nosso amor.
No entanto, descreves o fracasso como um culto,
fonte de quedas, anunciação da indiferença.
Não estou convencida de nada, porém desconfio
que algo em ti jamais encontrou uma razão de ser.
MITOS & LEYENDAS:)
CATARATAS DEL IGUAZU
La leyenda guaraní sostiene que fue obra de un dios celoso de una bella muchacha llamada Naipú, que vivía a orillas del río y de quien se había enamorado. Pero Naipú prefirió los amores de un mortal, y se marchó con su amante en una canoa. El dios, enfurecido, produjo las cataratas para detenerlos.
TAMBA-TAYA
"Según esta leyenda amazónica, al morir su amada, un indio tupí se la llevó al interior de la selva y en la soledad, lejos de todos, se enterró vivo junto al cadáver del ser que amó en vida. Sobre el sepulcro -dice la leyenda- brotó el árbol del Tamba-tayá (...) cuyas hojas son dos hojillas pegadas, una más grande y otra más pequeña unida a la primera. Representan a la desgraciada pareja unida en un abrazo de eterna vida, sublime símbolo del amor."
«[História do fantasma da moça loira na estrada em Petrópolis]
Chegando em Petrópolis, há um museu que era uma fortaleza, há os canhões que apontavam para o vale, estes protegiam a fortaleza da cidade em que estavam os reis. Numa dessas curvas da estrada morreu uma mulher, a tal moça loira como é conhecida. Ela havia caído de uma carruagem, na serra dali que é bem íngreme. Diziam que ela ia indo pra casar, mas contra sua vontade. Então, ela ia rezando e pedindo pra não se realizar o casamento. Por isso foi que ocorreu o acidente. Até hoje ela aparece pras pessoas pedindo socorro. Dizem que ela pediu pra morrer e pediu também para o diabo, por essa razão que ela ainda agoniza. Acredita-se que o diabo livrou-a de casar, mas a deixou presa na maldição dele. Umas pessoas contam que ela pede ajuda e desaparece; outras dizem que ela acaba matando as pessoas. Mas a mais conhecida é que as pessoas quando vão tentar ajuda-la, ela desaparece.
»[Historia del fantasma de la chica rubia en la carretera de Petrópolis]
A la llegada de la ciudad de Petrópolis (Río de Janeiro) hay un museo que era una fortaleza, hay también cañones que apuntan para el Valle, estos protegían la ciudad, donde vivían los reyes. En una de esas curvas que se pueden ver desde el museo murió una mujer, justo la chica rubia, como suelen llamarle. Ella se cayó de un carro, en esa sierra que es muy elevada. Dicen que iba a casarse, era el día de su boda, pero contra su voluntad. Ella iba rezando y rogando que no se realizara la boda, y por eso es que pasó el accidente. Hasta hoy se aparece a la gente pediendo por socorro. Dicen que ella pidió para morir y se lo pedió al diablo, por esa razón es que todavía agoniza. Se cree que el diablo la ha librado de la boda, pero la ha mantenido presa en su maldición. Algunas personas cuentan que ella solamente pide ayuda y desaparece, otras dicen que ella mata a la gente. Pero la más conocida es que cuando la gente le va a ayudar, ella desaparece.
CITAS Y REFRANES
"Sólo el amor nos permite escapar y transformar la esclavitud en libertad."
"Es necesario aprender lo que necesitamos y no únicamente lo que queremos."
"Una búsqueda comienza siempre con la suerte del principiante y termina con la prueba del conquistador."
"El sabio es sabio porque ama. el loco es loco porque piensa que puede entender el amor."
"El guerrero es transparente en sus acciones y secreto en sus planes."
"Lo que ahoga a alguien no es caerse al río, sino mantenerse sumergido en él."
"La posibilidad de realizar un sueño es lo que hace que la vida sea interesante."
"Nunca desistas de un sueño. sólo trata de ver las señales que te lleven a él."
"Sólo una cosa vuelve un sueño imposible: el miedo a fracasar."
"No tenía miedo a las dificultades: lo que la asustaba era la obligación de tener que escoger un camino. escoger un camino significaba abandonar otros."
((PAULO COHELO))
"Es necesario aprender lo que necesitamos y no únicamente lo que queremos."
"Una búsqueda comienza siempre con la suerte del principiante y termina con la prueba del conquistador."
"El sabio es sabio porque ama. el loco es loco porque piensa que puede entender el amor."
"El guerrero es transparente en sus acciones y secreto en sus planes."
"Lo que ahoga a alguien no es caerse al río, sino mantenerse sumergido en él."
"La posibilidad de realizar un sueño es lo que hace que la vida sea interesante."
"Nunca desistas de un sueño. sólo trata de ver las señales que te lleven a él."
"Sólo una cosa vuelve un sueño imposible: el miedo a fracasar."
"No tenía miedo a las dificultades: lo que la asustaba era la obligación de tener que escoger un camino. escoger un camino significaba abandonar otros."
((PAULO COHELO))
AUTORES Y OBRAS
- Joaquim Maria Machado de Assis
(1839-1908)
Joaquim Maria Machado de Assis fue uno de los más grandes novelistas brasileños.
Entre sus obras se pueden citar:
 | Memórias póstumas de Brás Cubas (1881) |
| Quincas borba (1891) |
| Esaú y Jacob(1904) |
| Dom Casmurro (1900) |
| Diario o Memorial de Ayres (1908)
|
- José Martiniano de Alencar
(1829-1877)
Entre sus obras se destacan:
| El Guaraní (1857) |
| Iracema (1865) |
| El gaucho (1870) |
| El sertanejo (1876) |
| Las minas de plata |
| Diva (1864) |
| Luciola (1862
|
- Álvares de Azevedo
(1831-1852)
Álvares de Azevedo fue el poeta más representativo del romanticismo literario brasileño.
Entre sus obras -publicadas póstumamente- están:
| La lira de los veinte años (1853) |
| El conde Lopo (1856) |
| La noche en la taberna (1855) |
| Macario (1855) |
-Carlos Drummond de Andrade
(1902-1987)
-Manuel Bandeira
LITERATURA BRASILEÑA
En ella pueden distinguirse, (según António Cândido), Tres etapas: 1. la etapa de las manifestaciones literarias (del siglo XVI a mediados del XVIII); 2. la etapa de la configuración del sistema literario (de la primera mitad del siglo XVIII a la segunda mitad del XIX); 3. la etapa del sistema literario consolidado (de la segunda mitad del siglo XIX a nuestros días). En esa medio-literatura está la raíz de las formas expresivas, que reflejan la realidad y las maneras de ver y sentir el mundo.
- Primeras manifestaciones literarias
La primera etapa corresponde al barroco literario; la segunda a las transformaciones del barroco, a los intentos de renovación arcádica y neoclásica y al romanticismo y sus prolongaciones; la tercera, a las tendencias de finales del siglo XIX, al modernismo brasileño y al posmodernismo. Del litoral al interior se fueron definiendo manchas de poblamiento que originaron islas culturales. Éstas fueron las simientes de la literatura regionalista que ha estado presente a lo largo de toda la historia literaria del país.
La primera etapa corresponde al barroco literario; la segunda a las transformaciones del barroco, a los intentos de renovación arcádica y neoclásica y al romanticismo y sus prolongaciones; la tercera, a las tendencias de finales del siglo XIX, al modernismo brasileño y al posmodernismo. Del litoral al interior se fueron definiendo manchas de poblamiento que originaron islas culturales. Éstas fueron las simientes de la literatura regionalista que ha estado presente a lo largo de toda la historia literaria del país.
Las manifestaciones literarias significativas en los tres siglos iniciales responden, ante todo, al problema de la expansión ultramarina. La Carta de Pero Vaz de Caminha, que oficializa para Portugal la nueva posesión de las tierras, así como el Diario de Navegación (1530) de Pero Lopes y Martim Afonso de Souza pueden incluirse en la literatura de viajes, género que se define en el siglo XV en Portugal de manera simultánea a las travesías de los navegantes. El proceso expansionista, desplazándose hacia la tierra, se desdobla en la colonización. Superado el problema inicial de los itinerarios, se impuso la preocupación por la tierra desconocida y, ante todo, el desafío, dado su carácter inexplorado. Más aún, exigía la búsqueda de soluciones para la resistencia, la agresividad y la actitud indomeñable de los indios. Esa preocupación se deriva en la imprescindible necesidad de registrar informaciones y organizar repertorios y catálogos. Son importantes, por tanto, los textos de información, entre ellos el Tratado de la tierra del Brasil (1570) y la Historia de la provincia de Santa Cruz (1576), de Pero de Magalhães Gandavo; Narrativa epistolar y el Tratado de la tierra y de la gente del Brasil (1587), de Gabriel Soares; Diálogo de las grandezas del Brasil (1618), de Ambrósio Fernandes Brandão; Diálogo sobre la conversión de los gentiles, del padre Manuel da Nóbrega; Historia del Brasil (1627), de fray Vicente do Salvador; Cartas jesuíticas (tres primeros siglos).
La literatura brasileña nació con el barroco, de la mano de los jesuitas. Merecen destacarse el padre António Vieira, Bento Teixeira, Gregório de Matos Guerra y Manoel Botelho de Oliveira, secundados por fray Manoel de Santa Maria Itaparico, el padre Simão de Vasconcelos, fray Manuel Calado y Francisco de Brito Freire. Muchos de esos autores, no siempre integrantes de la Compañía de Jesús, se educaron en los colegios jesuíticos que se levantaban al lado de las iglesias, focos de transmisión de la cultura metropolitana, en sus aulas de letras y humanidades.
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